O
brasileiro Emanuel Dimas de Melo Pimenta comemora o centenário do nascimento do
grande músico John Cage, durante a Expoarte Bari 2013, a ter lugar naquela cidade
italiana, de 8
a 11 de março próximos. A exposição deverá durar três
meses, e será o ponto alto das comemorações das celebrações de John Cage, que já
tiveram apresentações em Nova York, Paria, Veneza, Barcelona, Lisboa, Locarno e
até São Paulo. São fotografias, desenhos, filmes, realidade virtual,livros e
concertos nas instalações do fabuloso castelo normando da
cidade.
Com
curadoria da Baronesa Lucrezia de Domizio Durini, a exposição em homenagem à John
Cage terá uma apresentação paralela, no fabuloso castelo da
cidade de Bari,
sob a rubrica de “Pimenta for Cage”, composto por um ensaio completo realizado
na casa (e atelier) de John Cage, em Nova York, em
1988,
`Pilar Parcerisas,
curadora da exposição Salvador Dali no Centro Pompidou em Paris, fará um
conferência na abertura da exposição.
Fazem
parte partituras de Pimenta, realizadas dentro da realidade virtual, filmes
raros sobre Cage, filmes sobre trabalho em realidade virtual de Pimenta; coleção
completa com todos os livros publicados por John Cage, audições de peças de
Pimenta, conferências com estudiosos do assunto, inclusive da critica e
historiadora espanhola Pilar Parcerisas, que é a responsável pela atual
exposição de Dali no Beaubourg, além de projeção de fotos e realidade virtual
nas paredes externas do castelo.
Nascido
no Brasil em 1957, o arquiteto, músico e artista multimídia Emanuel Dimas de
Melo Pimenta, preferiu não continuar nos negócios da família, mudando-se para a
Europa, onde vive há mais de 30 anos e é um dos mais conceituados autores de
música que integra a arte visual em todo o mundo.
Suas
obras têm sido incluídas em coleções de arte e reconhecidas por instituições,
como “Whitney Museum of American Art”, de Nova York, o “Ars Aevi Contemporaty
Art Museum”, a Bienal de Veneza, o “Kunsthaus Zurich, a Bibliotéque Nationale of
Paris e o MART – Modern Museum of Rovereto and Trento, entre
outros.
Desenvolve
música, arquitetura e projetos urbanos usando a realidade virtual e as
tecnologias do ciberespaço. Serviu como curador da Bienal de São Paulo, da
Fundação Calouste Gulbenkian, da Trienal de Milão e do Centro Cultural de Belém.
Os concertos de música a integrar a arte visual são realizados em vários países
nos últimos 20 anos, como o seu concerto na Bienal de Arte de São Paulo em 1985,
com John Cage, Francesco Clemente, Sandro Chia e Robert
Rauschenberg.
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